O Email Marketing morreu?

Helena Toniolo | Crédito Freepik
Helena Toniolo | Crédito Freepik

Nada disso! Apesar do crescimento das redes sociais e outras ferramentas de comunicação, o email continua sendo um canal indispensável. 

E dados provam que o email marketing está mais vivo do que nunca. De acordo com a Convince and Convert, 44% dos consumidores americanos já realizaram uma compra após receberem um email promocional. Outro dado interessante desta pesquisa é que as vendas podem aumentar em até 138% quando estratégias de email marketing são aplicadas corretamente.

Outra pesquisa feita pela Hubspot destaca que 80,8% dos usuários leem emails em dispositivos móveis e 50% das pessoas afirmam ler a maioria dos emails recebidos. Além disso, mensagens personalizadas, como a inclusão do nome do destinatário, pode aumentar significativamente as taxas de cliques.

Esses dados reforçam que o email marketing continua a oferecer um bom retorno. Ainda mais se for combinado a outras estratégias digitais.

Não pense que email serve apenas para oferecer promoção de produtos. Ele pode ser uma ótima ferramenta para:

– Gerar leads qualificados e guiar esses interessados em uma jornada de compra.

Nutrir leads com conteúdos educativos e personalizados.

– Melhorar o relacionamento com clientes, criando conexões emocionais.

– Aumentar o tráfego dos sites ou blogs.

Além disso, ele oferece a vantagem de ser dono da sua audiência. Ao contrário das redes sociais, onde algoritmos podem limitar o alcance do seu conteúdo. 

A jornada do email marketing começou em 1978, quando Gary Thuerk, gerente de marketing da Digital Equipment Corp, enviou o primeiro email comercial para 400 destinatários. Esse movimento visionário gerou 13 milhões de dólares em vendas, provando que o email era mais do que uma ferramenta de comunicação interna. Desde então, ele evoluiu para se tornar um dos canais de marketing mais confiáveis e inovadores do mundo.

Emails bem escritos acrescido de uma combinação de design atrativo, storytelling (história) envolvente e mensagens personalizadas geram conexão com o leitor. O cliente gosta da sensação do texto ter sido escrito especialmente para ele.

Exemplos de gatilhos emocionais incluem:

– Exclusividade: “somente hoje: acesso VIP às nossas ofertas secretas.”

– Urgência: “últimas 24 horas para aproveitar este desconto.”

– Personalização: “João, temos algo especial para você.”

Esses ganchos não apenas engajam, mas também criam um senso de valor, incentivando ações como cliques e compras.

O email marketing é uma solução básica e aplicável a praticamente qualquer tipo de negócio. Vamos a alguns exemplos:

E-commerce: você pode criar campanhas de desconto, enviando promoções exclusivas. Não esqueça de lembrar os clientes de produtos deixados no carrinho.

Clínicas, academias, salões: crie o hábito de produzir uma newsletter, informando sobre novos tratamentos ou horários. Ofereça vantagens personalizadas ou cupons de desconto.

Cursos online: apresente sua plataforma para novos alunos e ofereça descontos para turmas específicas.

Organizações não governamentais (ONGs): conte histórias que incentivem apoio. No caso de ongs de animais, conte a história do animal, do porque ele sofreu, como se pode ajudar. E claro, mostre resultados obtidos com as doações.

Se você mesmo quer criar um email que gere impacto, é importante seguir uma estrutura. Separamos algumas dicas:

Assuntos chamativos: use ganchos como “secreto”, “última chance” “dica exclusiva” ou “marcaram você nesta publicação”para chamar a atenção do cliente.

Conteúdo relevante: segmente sua base de dados para entregar informações personalizadas. Por exemplo, se você tem um produto exclusivo para mulheres, se a comunicação for direta, ofereça algum desconto. Agora se você tem emails de namorados, maridos ou filhos dessas clientes, a comunicação será “presenteia quem você ama”.

Imagem leve: se puder, invista em layouts, principalmente que sejam fáceis de adaptar ao celular. 

Call to Action (CTA) claro: sempre finalize com uma ação para o próximo passo, como “clique aqui para aproveitar”.

Testes A/B: depois do envio dos primeiros emails, analise os retornos e veja o que funcionou melhor.

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