Em um mundo onde cada vez mais lidamos com um um volume massivo de informações, os dados se tornaram uma mina digital de ouro. Uma das necessidades básicas das empresas que tem como objetivo expandir sua presença é coletar, armazenar e analisar informações para tomar decisões estratégicas. E esse fenômeno tem nome: Big Data.
O termo se refere ao grande volume de dados gerados a cada segundo em diversas plataformas: redes sociais, e-commerces, aplicativos de celular, transações bancárias, entre outros. O conceito se baseia em alguns pilares fundamentais:
Volume: quantidades gigantescas de dados sendo produzidos constantemente.
Velocidade: informações sendo geradas e processadas em tempo real.
Variedade: diferentes formatos de dados (textos, imagens, vídeos, áudios, etc.).
Veracidade: garantir que os dados sejam precisos e confiáveis.
Valor: extrair insights significativos para tomadas de decisão assertivas.
O uso inteligente do Big Data permite que empresas prevejam tendências, melhorem seus serviços e criem estratégias altamente eficientes. Por exemplo, empresas da área da saúde podem fazer análise de exames e históricos médicos para diagnósticos mais precisos, já quem é do varejo pode recomendar produtos com base nos hábitos de compra dos clientes, ou ainda: empresas de segurança podem prevenir fraudes em bancos através da identificação de padrões suspeitos.
Sabe quando aquele anúncio parece ser feito sob medida para a sua necessidade? Saiba que isso é um exemplo claro de Big Data sendo utilizado para segmentar públicos.
Big Data x dados
O Big Data se não for bem gerenciado, pode se tornar um problema. Isso porque dados duplicados, inconsistentes, desatualizados ou irrelevantes levam a conclusões erradas e estratégias ineficazes.
Retomando o exemplo anterior, imagine um hospital com prontuários desatualizados. O quão problemático isso seria? Quantos diagnósticos ficariam comprometidos? E a insegurança gerada pelo fato do médico não estar com os dados certos no paciente em mãos?
Para garantir que os dados sejam confiáveis e úteis, algumas práticas são importantes como eliminar registros repetidos, validar as informações e manter um padrão (exemplo: telefones com o mesmo padrão de DDD). Para isso, é válido utilizar ferramentas de limpeza de dados para evitar erros humanos.
Manter os dados limpos não apenas melhora a eficiência dos processos, mas também evita desperdício de tempo e recursos. Com a velocidade do mercado, o Big Data se apresenta como uma poderosa ferramenta para impulsionar negócios e otimizar processos.
Mas lembre-se: o verdadeiro ouro do Big Data não está apenas na quantidade de dados disponíveis, mas na capacidade de extrair valor real deles.
